O projecto de ampliação do Museu de Santa Cruz da Graciosa, apresentado publicamente a 6 de Novembro de 2007, irá desenvolver-se perante o Largo Conde de Simas, em frente à Filarmónica Recreio dos Artistas.
É um projecto da terceirense e Arqt. Mariana Godinho, que prevê a criação de "espaços de acolhimento – recepção/posto de turismo, cafetaria e loja – administrativos, de exposições temporárias e permanente e salas de reserva de Serviço Educativo, foi planeada para conviver com o edifício pré-existente, que alberga, e continuará a acolher, uma zona de exposição e interpretação de lagares e colecções etnográficas ligadas à vitivinicultura".
Não conheço com profundidade o projecto, mas trago este tema ao blogue, pois li no jornal Diário Insular de 29 de Maio 2008, da ilha Terceira, que foi enviado um baixo-assinado ao presidente do Governo Regional que demonstra o descontentamento da população e exige a "alteração da cor e a traça escolhida do imóvel"... ou seja a alteração do projecto. De acordo com os excertos que pude ler no artigo do jornal, poderei definir algumas palavras utilizadas como indelicadas e ofensivas em relação à obra e consecutivamente à sua autora.
É necessário respeitar a opinião pública, mas é impossível agradar a todos, tendo em conta que as assinaturas obtidas correspondem aproximadamente a 19% da população (de acordo com o n.º populacional em 2001).
No entanto quero salientar que ultimamente o que se tem mostrado à população, técnicos em geral e a quem quiser "ver", é que de facto nas zonas classificadas como Património é muito complicado ou mesmo impossível dar um cunho de contemporaneidade no que quer que seja quando o dono de obra não é o próprio Estado... Da carta entregue a Carlos César, de acordo com o jornal União de 3 de Junho de 2008, poderá citar-se: "temos dificuldade em compreender que existam duas leis, uma para o povo e outra para o Governo"!
Imagens retiradas da internet
Imagem retirada do jornal União
1 comentário:
Gostei da exigência popular tirana... «altere-se a cor e a traça». Já agora ponham uma burra de milho à porta e uma barrinhas com volutas e rodriguinhos... assim fica regional, falso como uma tábua com caruncho mas regional... vão passear, não querem? Então não se faz. São os Pseudo-regionaleiros do costume
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