segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Inventário do Património Imóvel | Angra do Heroísmo

No próximo dia 24 de Setembro, pelas 21h00, ocorrerá nos Paços do concelho de Angra do Heroísmo, a sessão de apresentação pública do projecto do Inventário do Património Imóvel deste concelho.
"Durante este mês e no próximo decorrerá uma campanha de terreno com a finalidade de ser efectuado o levantamento e caracterização dos casos susceptíveis de virem a ser inventariados."
"Todavia, o desenvolvimento de um trabalho desta natureza requer o concurso das mais diversas colaborações, sem as quais não será possível assegurar a sua eficaz concretização. Desde logo, reconhecemos da maior importância a contribuição da população em geral (...). As suas informações, opiniões e sugestões são de inestimável valor e conferem uma dinâmica verdadeiramente ascendente a este projecto."

sábado, 20 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Formação Arquitectura e Segurança contra Incêndios | Ponta Delgada

No próximo dia 13 de Outubro irá realizar-se em Ponta Delgada, nas instalações da ANET, com início às 9h00, a formação sobre a temática da Arquitectura e Segurança contra Incêndios.
Esta iniciativa tem imensa utilidade para a práctica profissional dos projectistas. Tal como em outras profissionais, os arquitectos devem estar em constante aprendizagem, acompanhando as sucessivas actualizações da legislação.
Os interessados podem fazer a sua inscrição, até às 15horas do dia 10 de Outubro, por via e-mail ou Fax (procedendo a transferência bancária para o número 001800005003223002062 sob o Banco Totta), por correspondência com o cheque à ordem da Ordem dos Arquitectos, ou pessoalmente junto da sede da Delegação.
PROGRAMA
Utilização tipo e categoria de risco
Acessibilidades e envolvente
Compartimentação corta-fogo
Comportamento ao fogo dos materiais
Evacuação
Condições gerais das instalações técnicas
Sinalização
Iluminação de emergência
Detecção alarme e alerta
Controlo de fumos
Meios de combate
Organização e Gestão da Segurança



Imagem retirada da internet

Inauguração edifício Associação Cristã da Mocidade

Ontem foi inaugurado o novo centro de actividades ocupacionais da Associação Cristã da Mocidade (ACM), localizado na Terra-Chã, concelho de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.
O edifício, com assinatura do atelier MMC (Arqt. Miguel Cunha) contém "acesso a todas as dependências sem obstáculos arquitectónicos, ausência de escadas, piscina, refeitório amplo com self-service e espaços verdes são algumas das “mais-valias” incorporadas no sistema de programas de reabilitação nas novas instalações da ACM. A estrutura recém-criada está dividida em quatro áreas principais, em que a primeira integra a entrada principal e serviços administrativos; a segunda é composta por entrada coberta e salas de trabalhos; a terceira área compreende a piscina, e a quarta, refeitório e cozinha, sem esquecer garagens e oficinas de trabalhos."

foto do decorrer da obra

obra finalizada

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Colecção de Francisco Ernesto Oliveira Martins classificada pelo Governo Regional

Esta notícia não está propriamente relacionada com Arquitectura, mas é com muito gosto que hoje li no Diário Insular que a colecção de arte de Francisco Ernesto de Oliveira Martins foi classificada finalmente pelo Governo Regional.
No entanto, penso poder afirmar que este coleccionador e historiador de Arte terá sido o primeiro a escrever sobre a arquitectura açoriana, com a publicação do livro Arquitectura nos Açores-Subsídios para o seu Estudo, em 1983. Esta edição está esgotadíssima mas após muita procura consegui encontrar um exemplar num alfarrabista em Lisboa, que por coincidência continha uma dedicatória do Dr. Mota Amaral para o Dr. Mendonça e Cunha, na altura Embaixador português no Vaticano!
Tenho pelo Sr. Francisco uma enorme admiração, não só por me ter dado grande auxílio na elaboração da minha prova final no âmbito do sexto ano do curso pela FAUP, através dos seus livros e dos seus conhecimentos, mas também por ser uma delícia ouvir as suas histórias peculiares.
Foi ele quem me incentivou a tentar publicar o meu trabalho e a procurar apoio junto de Instituições. Embora tenha constado parte do meu trabalho na revista Atlântida de 2006, Vol. LI, do Instituto Açoriano da Cultura- IAC, ainda me questiona se já desisti de publicar o livro na sua totalidade.
Para além de uma referência no estudo da Arte açoriana, o Sr. Francisco é para mim um exemplo de preserverança, já com 36 livros publicados... e em vias de lançar uma nova obra...
Imagem retirada do Diário Insular

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Conferência "A Relação de Angra com o Mar, no Passado, no Presente e no Futuro"

Irá realizar-se dia 18 de Setembro, pelas 21h00, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Angra do Heroísmo a mesa redonda sobre o tema "A Relação de Angra com o Mar, no Passado, no Presente e no Futuro", com a participação de João Pedro Barreiros, Catarina Garcia e Ana Margarida Oliveira.
Esta iniciativa, aberta ao público, surge no âmbito do Ciclo de Cnferências Comemorativo do 25º Aniversário da elevação da cidade de Angra a Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Vou tentar assistir. Para além de ter interesse no passado desta baía estou curiosa no que dirão relativamente ao "futuro". Espero que inclua a discussão do projecto "prometido" de construção de um terminal de cruzeiros na Baía de Angra recuperando a sua antiga função de principal escala atlântica... como também sobre que medidas tomar em relação ao rico património subaquático da baía que deve ser estudado. Serão estes dois projectos compatíveis de coexistir?

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Formação na Terceira | Urbanização e Edificação

A Ordem dos Arquitectos tem agendado para 12 de Novembro a formação sobre o Regime Jurídico, Urbanização e Edificação, a realizar na ilha Terceira em local a definir.
Será importante participarmos pois segundo um mail que hoje recebi só se realizará com uma participação mínima de 10 pessoas, sendo que o valor das inscrições foram revistos atendendo-se que, a "descida de valores significa uma aposta e um esforço complementar da OASRS na formação descentralizada".
Novos Valores:
Membros Estagiários: 70 euros
Membros Efectivos: 70 euros
Outros: 120 euros
Os membros que na altura da sua inscrição não tiverem as cotas actualizadas pagam 120 euros.
Os inscritos até à data para as Acções de Formação a realizar no 2º Semestre de 2008 serão reembolsados.
Para mais informação, solicitar junto a:
Delegação dos Açores da OA Horário de Funcionamento da Secretaria: 2ª, 4ª e 6ª das 14h às 18h
Morada: Rua Dr. Caetano de Andrade, nº9 – 2º Esq. / 9500-037 Ponta Delgada
Tel.: 296 283 201 / 296 283 073 Fax: 296 283 080 E-mail: d.acores@oasrs.org

domingo, 14 de setembro de 2008

Nova Biblioteca Corvo


In Espaços e Casas, Edição n.º1872, de 13 de Setembro de 2008, complemento do jornal Expresso

sábado, 13 de setembro de 2008

Palavras...| Arqt. Souto Moura

"(...) Acho um erro que muitos edifícios com estruturas de madeira, tectos e escadas, sejam demolidos para serem feitos em betão. Quando está tudo em ruínas, sim senhor, faz-se em betão, que é muito seguro. Há um património que não é só fachadas. Há um património interior, existem escadas de sucupira, tectos pintados, portas com 3,5 metros pintadas a tinta de óleo, interruptores de porcelana. (...) Os edifícios naturalmente têm de ser recuperados, porque são património e têm de ter a sua identidade própria. Dizem que sou poeta. (...)"

"(...) A arquitectura é uma arte social que desenha espaços, mas a coisa mais importante para desenhar espaços é o tempo. É mais importante o tempo na arquitectura que o espaço. E lá fora, os projectos demoram o que for preciso, um ano, dois. E, se forem coisas complicadas em sítios públicos muito importantes, levam três anos, porque há um período de debate com maquetas, todas as câmaras têm um stand com os novos projectos, as pessoas fazem sugestões, vêm os partidos, as juntas de freguesia e o arquitectos vai anotando e mudando. E quando está tudo decidido, a construção é muito cara e então é tudo detalhado ao milímetro e ninguém pode falar, nem o arquitecto pode ir à obra para não baralhar tudo. E a obra tem de andar muito rapidamente, seis ou sete meses. Aqui é ao contrário. (...)"

Entrevista ao Arqt. Souto Moura in Espaços e Casas, Edição n.º1871, de 6 de Setembro, complemento do jornal Expresso

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

10 casos notáveis | arquitectura Açores e Madeira

No passado fim de semana o Expresso publicou na revista Actual um artigo de José Manuel Fernandes em que este arquitecto refere dez bons exemplos de arquitectura nos Açores e Madeira.
No que diz respeito à ilha Terceira, o autor indica também, para além do Complexo Pedagógico da Universidade dos Açores que está no Top10, a recuperação do Forte de São Sebastião de Angra, como pousada (por Isabel Santos e Gabinete 118 Gatens, de 2006), a moradia na Canada do Pombal, em São Mateus (por Isabel Santos, de 2003-2005) e a moradia Susana Cunha no litoral da Praia (por José Parreira, de 1998).
Abaixo segue o Top10:
1 - RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DA UA NAS LARANJEIRAS, EM PONTA DELGADA, SÃO MIGUEL
PEDRO COSTA E CÉLIA GOMES, 2002-06
À saída nascente de Ponta Delgada, subindo a antiga estrada para a Ribeira Grande, junto aos silos de cereais, ergue-se a residência de estudantes, constituída por uma série de volumes de proporção horizontal, em corpos sucessivos, socalcados, apresentando o da frente, que abre sobre a estrada, uma série de pilares de apoio (os chamados pilotis) cilíndricos, aparentemente demasiado espessos para as necessidades estruturais - mas que, na linha expressionista e formal dos seus autores, acrescentam uma original força plástica ao conjunto.
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2 - ESCOLA ROBERTO IVENS, AMPLIAÇÃO E RECUPERAÇÃO, PONTA DELGADA, SÃO MIGUEL
JOÃO GOES FERREIRA E TIAGO CORREIA, 2003-06
Partindo de um edifício solarengo do século XIX, que foi recuperado, a obra estende-se pelos amplos espaços livres do antigo jardim, com uma série de pavilhões habilmente interligados, em corpos prismáticos de geometrias simples, com cores claras e luminosas, que atenuam sensivelmente a densa ocupação que serve o programa. Os espaços internos e semi-exteriores, como escadas, galerias, átrios e pátios, servem para criar um ambiente convidativo e acolhedor para os estudantes. Muito interessante a visão do pavilhão desportivo, de um dos corredores - ou a movimentação dos alunos, quando passam frente às aberturas nas paredes dos pavilhões.

3 - CASAS DA VIGIA, SÃO VICENTE FERREIRA, SÃO MIGUEL
JOÃO MAIA MACEDO, 2007
O projecto aproveita uma antiga torre de vigia, erigida em pedra vulcânica, e aberta sobre o mar, na costa norte de São Miguel. Desenvolve-se em vários edifícios residenciais, volumes de forma simples, quase puristas, separados uns dos outros - e cujo cromatismo intenso das fachadas ajuda a destacar da paisagem, verdejante e negra. Trata-se de um original exemplo de como ocupar, de um modo fragmentário, com dimensão poética, o antigo território rural ilhéu, acrescentando- -lhe funções novas (a habitação do «urbanita»), sem, porém, o reduzir à figura convencional da urbanização.

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4 - FURNAS LAKE VILLAS NA LAGOA DAS FURNAS (COM LUÍS ALMEIDA E SOUSA) DA PRAIA DE SANTA BÁRBARA, RIBEIRA GRANDE, SÃO MIGUEL
FERNANDO MONTEIRO, 2003-04 E 2006-08
Trata-se, afinal, de um pequeno aldeamento turístico nas proximidades da famosa e romântica lagoa micaelense, que aproveita algumas edificações tradicionais existentes, mas que assenta sobretudo numa série de «habitações mínimas», cubos em aço e vidro, de desenho abstracto e moderno, mas completamente revestidos a madeira de criptoméria, na sua cor natural, que lhes dá uma expressão orgânica, agradável e muito bem inserida na paisagem de «água, humidade e verde» que define a larga encosta vulcânica envolvente. A série de equipamentos balneares, na praia de Santa Bárbara, na costa norte da ilha, também utiliza o eficaz dispositivo do revestimento em madeira aparente.

5 - COMPLEXO PEDAGÓGICO DA UA EM ANGRA, TERCEIRA
JORGE FIGUEIRA, 2005-06
Numa área suburbana, verdejante, da envolvente da cidade de Angra, o projecto do novo pólo universitário terceirense investe na criação de uma cidadela moderna, com volumes geométricos, separados entre si, articulados por percursos pedonais e galerias, e envolvidos pelo profuso verde da vegetação local.
O edifício do Complexo Pedagógico, o primeiro a erguer-se, optou por um cromatismo vibrante nas fachadas, em vermelho, que o destaca claramente da envolvente. Internamente, um espaço aberto e amplo, em vários níveis de acesso e serviços, dispõe as sucessivas salas e auditório.
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6 - GRUTA DAS TORRES, NA MADALENA DO PICO
INÊS VIEIRA DA SILVA E MIGUEL VIEIRA, 2003-05
Na subida para a montanha, uma longa e subterrânea gruta lávica, de dimensão excepcional, motivou a edificação de um espaço de acolhimento e de entrada. Trata-se de uma pequena construção, de paredes curvilíneas, erigida com delicadeza e claro sentido dos materiais: nomeadamente, exibindo a fachada principal constituída por rochas de pedra vulcânica, irregulares, colocadas deixando espaços entre elas, como uma «filigrana pétrea», o que, a certas horas do dia, mediante a inclinação do Sol, provoca uma iluminação do espaço interior de notável efeito plástico.
7 - BIBLIOTECA E ARQUIVO DA HORTA, FAIAL
ATELIER PORTO PIM COM ANA VELOSO, 2001-08
O conjunto aproveita um portentoso edifício oitocentista, de alta fachada em pedra negra e cal branca, alinhado com a rua direita da Horta, junto ao gaveto com a alongada praça da Matriz e da Câmara. Exactamente neste gaveto, criou-se um corpo novo, de expressão contemporânea, cilíndrico, o qual, tornejando para a íngreme via em rampa que sobe a encosta na perpendicular, permite visualizar as instalações sequenciais deste equipamento. Nos espaços mais internos do conjunto, deitando para o interior do logradouro, o edifício cita algumas das formas construtivas mais tradicionais da cidade, como os revestimentos externos em madeira «escamada», pintada a cores vivas.
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8 - POSTO DE TURISMO E ÁREA DE LAZER NO FORTE DE SANTA CATARINA E CAPELA RAINHA SANTA ISABEL NA ALMAGREIRA
(COM TERESA ROBALO),
LAJES DO PICO
RUI JORGE PINTO, 2003-05 E 2006
O pequeno forte costeiro de Santa Catarina, à saída da vila para poente, foi entendido como uma esplanada de utilização pública, para o visitante aceder ao núcleo de informação turística, (com uma pequena mas bem apetrechada livraria), e para, se se quiser, descansar, espairecer, olhar o mar. Para isso o terreiro central da construção teve o pavimento revestido com grandes vigas de madeira (recuperadas das ferrovias), que lhe dão um sentido orgânico, acolhedor, embora singelo. A capela, alcandorada sobre a encosta rural, a olhar a ilha e o mar, é uma simples «caixa» de betão e vidro, cuja eficácia, como espaço simbólico e sagrado, lhe advém exactamente da pureza da solução espacial.

9 - CASA DAS MUDAS, CALHETA, ILHA DA MADEIRA
PAULO DAVID, 2003-2004
Verdadeiro «achado» como espaço arquitectónico e paisagístico, a já famosa Casa das Mudas, onde funciona o Centro de Artes da Calheta, foi escavado na falésia, a pique sobre o oceano, para baixo da cota da antiga e modesta construção solarenga que lhe dá o nome. O visitante acede ao espaço pelo lado de cima, descendo uma escadaria que o leva ao uma espécie de pequeno «labirinto» de ruas e becos, em pedra negra vulcânica - donde se desce para as sucessivas «salas brancas» de exposição, galerias, auditório.
A toda a volta temos, pontualmente, vislumbres, por janelas e vãos rasgados nas fachadas, das serranias e encostas «a cair sobre o mar», com as casinhas rurais encavalitadas na montanha.

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10 - CENTRO CÍVICO DO ESTREITO DE CÂMARA DE LOBOS, NA MADEIRA
ATELIER RISCO A4 (COM FREDDY FERREIRA CÉSAR E CARLA BAPTISTA), DE 2002-03
Construir nas encostas íngremes da ilha da Madeira é um desafio para os arquitectos - nomeadamente se se trata da edificação de equipamentos culturais, cuja centralidade, facilidade de acesso e atractibilidade são factores prementes, a ter em linha de conta.
O Centro Cívico e de Exposições do Estreito de Câmara de Lobos constitui um dos casos mais evidentes desta situação: alcandorado em encosta abrupta, olhando logo acima a igrejinha do povoado, o edifício teve de criar um espaço próprio, uma patamar horizontal, uma pequena acrópole, serena e plana, interrupção na sequência de subidas. Um corpo simples, prismático, revestido a madeira, define o essencial do edifício.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Biblioteca de Santa Cruz das Flores | Açores

Foi inaugurada a 2 de Setembro a Biblioteca de Sta. Cruz das Flores um projecto da Direcção Regional da Cultura, elaborado pela Arqt.ª Magda Gonçalves.
O projecto consistiu na remodelação e ampliação da Casa Pimentel de Mesquita, que nas palavras de Carlos César "constitui um exemplo de como é possível, recuperando e preservando o património construído, conceber novos e modernos espaços com novas e importantes finalidades".





terça-feira, 2 de setembro de 2008

Angra a lápis de cor


Desenhos dos alunos da Escola Básica de São Bento, Angra do Heroísmo